Meu nome é Maria Leticya Oliveira Alves, nasci no dia 02 de junho de 1996 na cidade de Correntes que fica em Pernambuco. Meu pai se chama Francisco Oliveira de Araújo e minha mãe Josete Alves de Araújo; tenho também dois irmãos a Maria Leyllane e o José Lucas.
No ano de 2000 eu e minha família viemos para Pedra Preta. Quando chegamos aqui, fomos morar no sítio do meu tio Galego próximo à vila Nova Araçatuba, lá passamos onze meses. Em 2002 meu pai construiu uma casa na Cidade Viva e ali moramos durante sete anos.
Meu pai trabalhava na fazenda Girassol e passava apenas dois finais de semana em casa, era muito bom, porque ele era extremamente carinhoso com os filhos; toda as vezes que chegava a hora dele ir para a fazenda, eu acordava às quatro da manhã para abraçá-lo e lhe dar um beijo. Bom, sempre fui muito apegada a ele, tudo que o via fazendo, queria fazer também.
O tempo foi passando, tornei-me uma garotinha de sete anos muito curiosa, pois tudo queria saber o porquê, essa era minha frase preferida: - Por quê?
O momento mais feliz em minha vida foi quando morei no sítio. Lá morei por três anos, em barraco de pau, sem água encanada, sem energia e tinha que andar dois quilômetros todos os dias para chegar até o ponto de ônibus e ir para a escola, pois o ônibus não conseguia subir até minha casa por conta das estradas, mesmo assim considero o momento mais feliz de minha vida. Lá era muito bom, tudo que “plantava dava”. Meu pai formou um pasto para o gado, abriu uma lagoa, construiu um curral, o galinheiro e eu só observando meu pai trabalhar, até que ele me chamou para ajudá-lo a plantar as sementes de melancia e milho, ele ia cavando os buracos e eu jogando as sementes. Lá no sítio tudo que ele fazia eu também queria fazer, via-o plantando mandioca, também queria plantar, via tirando leite também queria tirar; insisti tanto que ele me ensinou a tirar leite, eu era muito pequena por isso ele tinha medo de me deixar perto do gado.
Aconteceram muitas coisas maravilhosas no sítio e muitas coisas ruins, mas as boas deixaram saudades daquele tempo.
Infelizmente os negócios não estavam indo bem e em 2009 vendemos o sítio e voltamos para a cidade, compramos a casa em que moro hoje. Eu já estava com doze anos de idade e desejava muito trabalhar para ajudar meu pai e minha mãe; foi o que eu fiz, trabalhava na casa de uma senhora limpando, cuidando de seus dois filhinhos e cozinhava de segunda a sábado no horário da tarde para ganhar R$ 150 por mês e com esse dinheiro ajudava nas despesas de casa.
Eu estudei todo o ensino fundamental na Escola Campos Sales II. Logo que terminei comecei a estudar no “13 de Maio” onde estou até hoje no 2º ano do ensino médio; pretendo concluí-lo e fazer um curso superior na área da engenharia. Tenho muito sonhos e um dos fatores para realizá-los é o estudo/o conhecimento, por esse motivo tenho que me empenhar e perseverar. No começo de uma tarefa vai tudo bem, mas quando está quase no fim muitas pessoas desistem por falta de perseverança, sem analisar que ao concluírem a tarefa terão boas consequências futuras.
Fica aqui um conselho: “Nunca desista de seus objetivos e sonhos; quando parecer que nada vai dar certo, persevere e conclua suas metas”.
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